Diogo Reis aposta na experiência do ADCC para brilhar no WNO 20
Diogo Reis aposta na experiência do ADCC para brilhar no WNO 20
Diogo Reis avaliou a disputa do GP no Tezos WNO 20, que terá ainda Gabriel Sousa, Ashley Williams e Keith Krikorian disputando o título.
Baby Shark para os fãs, Megalodon para os adversários. Diogo Reis se tornou uma força a ser batida nos duelos sem kimono, e é com este embalo que o atleta parte para lutar em mais uma edição do Tezos Who's Number One.
Desta vez, no Tezos WNO 20, no dia 1 de outubro, Diogo encara um GP enfrentando outros destaques da divisão. O evento, intitulado "Night of Champions" , será realizado em Houston, no Texas, no Bayou Music Center, e conta com a luta principal entre Gordon Ryan contra Patrick Gaudio, Rafael Lovato contra Pedro Marinho, e Rafaela Guedes contra Nathiely de Jesus.
Em entrevista à equipe da FloGrappling, Diogo Reis avaliou a disputa do GP, que terá ainda Gabriel Sousa, Ashley Williams e Keith Krikorian disputando o título. Além disso, Diogo falou sobre sua constante mudança para lutar com e sem kimono, sem precisar de uma temporada grande para se preparar na mudança de modalidade. Além disso, Baby Shark falou da sua evolução no esporte, com grandes títulos conquistados em sua, ainda curta, carreira como faixa-preta e como os treinos de Luta Livre deixam seu Jiu-Jitsu ainda mais finalizador. Confira nas linhas abaixo!
FG: Como foi receber o convite para voltar ao WNO e o que você acha de lutar no evento, em comparação às demais organizações espalhadas pelo mundo?
DR: Estou muito feliz de voltar ao Who's Number One. Achei o evento incrível na última vez em que competi e acompanhei cada um dos cards desde então. É impressionante como o WNO continua melhorando a cada edição. Estou animado com o GP contra três grandes atletas: Gabriel Sousa, que fez a final do ADCC contra mim; o Ash Williams, que foi minha primeira luta no ADCC; e o Keith Krikorian, que é um excelente atleta. Mal posso esperar para mostrar minha melhor versão no evento. Quero fazer grandes lutas e também proporcionar um verdadeiro show para o público.
FG: Dos três adversários do GP, temos dois adversários que você já superou e um atleta da 10th Planet, especializado em sem kimono. Qual tipo de atleta costuma ser mais desafiador para você? Aquele que vem mordido de uma derrota recente ou aqueles que você nunca encarou?
DR: Acredito que todos os três vão dar o seu melhor no tatame, mas também acho que o Ash Williams e o Gabriel Sousa estarão com mais fome de ganhar nesse evento, porque eu derrotei ambos e eles vão querer dar o troco. Isso me motiva ainda mais, porque sei que eles vão vir com tudo e eu vou trazer ainda mais para este torneio. Não foi atoa que fui campeão do ADCC, então se eles quiserem me derrotar, vão ter que se preparar muito e ter ainda mais vontade do que eu.
FG: Depois de vencer no WNO 14, em 2022 sobre o Giant Slayer, você faturou outros grandes títulos, como o ADCC 2022 e o Brasileiro de Jiu-Jitsu deste ano. Como tem sido essa nova fase na faixa-preta, cheia de desafios com e sem kimono, vitórias e a necessidade de um jogo mais maduro e consciente?
DR: A cada competição que participo, vencendo ou perdendo, meu foco é sempre na evolução. O ADCC 2022 foi um marco para mim, mostrou o quão longe consigo chegar lutando contra qualquer um e sob qualquer regulamento, com ou sem kimono. Em dezembro completo meu terceiro ano como faixa-preta e fico mais experiente a cada ano que passa. Também faço muitas perguntas para os atletas que são mais experientes, que já chegaram lá e vivem do esporte, para receber o conhecimento deles e adaptar isso para a minha realidade. Estou sempre em busca da minha melhor versão.
FG: Como é para você alternar entre duelos com e sem kimono e o que muda na hora de treinar? Você aumenta ou diminui a quantidade e intensidade dependendo da modalidade?
DR: Tenho bastante facilidade em alternar com e sem kimono. Meu jogo é bem similar nas duas modalidades, então só preciso adaptar detalhes como pegadas e força. Dependendo do tempo que eu tenho antes de uma competição, também gosto de me manter preparado fisicamente, assim consigo evitar muitas alterações no meu ritmo de treino. Lutando com ou sem kimono, o ideal pra mim é me preparar com seis semanas de antecedência porque sei que isso vai me ajudar a chegar melhor no tatame.
FG: A Luta Livre é também muito forte em Manaus, e vocês tem alguns detalhes específicos do esporte que é bem similar ao Jiu-Jitsu. Quais as diferenças da Luta Livre para o Jiu-Jitsu Sem kimono, na sua opinião, e quais detalhes da Luta Livre você costuma aplicar no seu jogo sem kimono?
DR: A única diferença que vejo entre ambos é a mentalidade. Na luta livre, o foco é sempre finalizar, sem considerar coisas como pontuação, por exemplo. Já o Jiu-Jitsu sem kimono traz um foco maior em pontuação, estabilizar posição e desenvolver o seu jogo. Nossa equipe gosta de mesclar esses dois mundos para nos fortalecer porque esses mindsets acabam ajudando um ao outro.